Casamento é um relacionamento íntimo e
sagrado e o adultério é uma terrível violação do mesmo. Ira ciumenta e vingança
impiedosa são as consequências deste pecado terrível. O livro de provérbios
contém várias advertências das consequências desastrosas para alguém que quebra
a fidelidade do casamento. O casamento é um relacionamento muito pessoal,
íntimo e possessivo. A violação dele causa enorme dor e perda. Por esta razão,
o abençoado Deus determinou a pena capital no julgamento deste pecado. Tanto o
adúltero quanto a adúltera seriam mortos (Lv 20:10). O ciúme no casamento não é
pecado; faz parte do amor e da possessão. O casamento é fundamentado no amor e
na possessão. O amor inclui o ciúme. Salomão disse, "Põe-me como selo
sobre o teu coração, como selo sobre o teu braço, porque o amor é forte como a
morte, e duro como a sepultura o ciúme; as suas brasas são brasas de fogo,
labaredas do Senhor." (Ct 8:6). O ciúme é terrível. Ele é pior do que
a raiva ou a ira (Pv 27:4). Um homem não deseja compartilhar o corpo e o
coração de sua mulher. Quando outro homem fica com um ou outro, o ciúme é
ultrajante. Um ladrão pode achar misericórdia nos homens, mas o adúltero, não
(Pv 6:30-33). Roubar para satisfazer a fome é compreensível, mas tocar a mulher
de outro homem é indesculpável.
A lei de Deus para Israel cuidava do
interesse do marido ciumento (Nm 5:11-31). Se um homem tivesse preocupações
ciumentas a respeito da sua mulher, com ou sem provas, ele poderia levá-la ao
sacerdote para um teste do ciúme. Se ela fosse culpada, a mulher sofreria o
desprezo da sociedade por ter seu ventre condenado a ficar estéril. Se fosse
inocente, ela seria absolvida por divina revelação e conceberia.
O SENHOR, ao escolher Israel para ser
a sua mulher declarou que o seu nome era Ciúme e que era um Deus ciumento (Êx
34:14). O primeiro mandamento determinava que Israel amasse a Deus com todo o
seu coração, alma e força (Dt 6:4-5). Qualquer paixão por outras coisas
incendiaria o calor do Seu ciúme, pois Ele não estava disposto a dividir as
afeições de Israel com outro (Dt 32:16; Sl 78:58). Uma das coisas que Deus mais
condena em sua palavra é a idolatria. Os dez mandamentos dá destaque especial
às proibições relativas a idolatria. (Ex 20.1-6).
Para detectarmos os ídolos nos dias de
hoje, precisamos entender que os ídolos são expressões concretas e físicas de
lealdade e compromisso que foram estabelecidos no coração humano e por
conseguinte transformados em objetos de adoração aos nossos olhos. A proibição
relativa aos ídolos refere-se a quem está sentado no trono de nosso coração.
(Ez 14.3-5) O Novo Testamento amplia a visão da idolatria para qualquer coisa
que possa ocupar o lugar de Deus em nossa vida tais como: a cobiça da carne, a
cobiça dos olhos e a ostentação de bens. (1Jo 2.16). A idolatria abraça
qualquer coisa que adoramos: a cobiça por prazer, respeito, amor, poder,
controle entre outras coisas. Ele mostra que o problema não está fora de nós
localizado em algum objeto de desejo ou veneração, mas encontra-se dentro de
nós. O problema não é a substância idólatra; é a falsa adoração do coração. (Mt
6.21)
Somos chamados a imitar a Deus e viver
para sua glória, no entanto, o que vemos são pessoas que vivem para si mesmas,
para satisfação de seus prazeres e desejos pecaminosos. O propósito da
idolatria é podermos manipular nossos ídolos para o nosso benefício, ou seja,
queremos algo em possamos nos apegar, mas esse algo precisa satisfazer a todos
os meus desejos. Nós queremos que a imagem criada nos deem tudo o que queremos:
uma boa sensação, uma autoimagem melhor, sentimento de poder ou qualquer outra
coisa que nosso coração deseje ardentemente. No entanto, não percebemos que no
fundo nós somos controlados pelos nossos ídolos. Somos dominados por uma
presença maligna que se esconde por trás de cada ídolo: o próprio Satanás. (1
Co 10.19-21). Quando colocamos nossa adoração em nós mesmos, ou em algum objeto
que represente nossos desejos, nos esquivamos da adoração ao verdadeiro Deus.
Eis a verdade por trás da idolatria,
somos cegados pelos nossos próprios desejos. (Sl 115-4-8; Is 44.9-20). Os
idólatras se recusam a enxergar a sua dependência de Deus. A glória e a
exaltação do nome de Deus não são seu alvo. Eles estão presos em si mesmos e
preferem se prostrar e adorar falsos deuses que satisfaçam seus desejos
pecaminosos e exaltem seu próprio ego. Ao invés de se prostrarem e se renderem
a Deus, prefere realizar seus rituais que dão aparência de poder, prazer ou
identidade. No entanto, eles não compreendem que tudo isso não passa de
mentira. Qualquer coisa que o ídolo possa oferecer não passa de ilusão, de um
prazer momentâneo. Diante disso, há duas coisas que você precisa fazer: colocar
sua fé no Deus verdadeiro e amoroso e conhecer a verdadeira liberdade que Ele
pode proporcionar, ou colocar sua fé em ídolos (Satanás) e ser enganado e
escravizado pelas mentiras que ele pode lhe trazer.
Para os crentes, o Senhor Jesus Cristo
é o noivo e Ele exige total afeição (Lc 14:26). Todos os demais relacionamentos
precisam ser sacrificados, se eles conflitarem com o seu amor por Ele. Ele
considera qualquer amizade com o mundo como sendo adultério espiritual contra
Ele (Tg 4:4). Você está amando e vivendo para Ele tão devota e cuidadosamente
como deveria?
“Então
Elias se chegou a todo o povo, e disse: Até quando coxeareis entre dois pensamentos?
Se o Senhor é Deus, segui-o, e se Baal, segui-o. Porém o povo nada lhe
respondeu.” (1 Reis 18.21)
“Mando-te diante de Deus, que todas as coisas
vivifica, e de Cristo Jesus, que diante de Pôncio Pilatos deu o testemunho de
boa confissão, Que guardes este mandamento sem mácula e repreensão, até à
aparição de nosso Senhor Jesus Cristo; A qual a seu tempo mostrará o
bem-aventurado, e único poderoso Senhor, Rei dos reis e Senhor dos senhores; Aquele
que tem, ele só, a imortalidade, e habita na luz inacessível; a quem nenhum dos
homens viu nem pode ver, ao qual seja honra e poder sempiterno. Amém. (1
Timóteo 6:13-16)
(extraído e adaptado de http://www.letgodbetrue.com