terça-feira, 31 de outubro de 2023

Jesus, esse Nome tem poder pra salvar – Atos 4.9-12,18-20

Neste texto vemos a resposta de Pedro e João ao Sinédrio (STJ), depois de terem sido interrogados sobre a cura do coxo à entrada do templo. Nessa passagem, Pedro e João estavam cheios do Espírito Santo e, corajosamente, afirmaram que a cura aconteceu pelo nome de Jesus Cristo, a quem eles testemunhavam como o único Salvador e Mediador entre Deus e os homens (v.12).

Pedro e João se firmaram na autoridade do nome de Jesus, reconhecendo que não havia outro nome pelo qual a salvação pudesse ser encontrada. Eles enfatizaram que Jesus foi crucificado, mas ressuscitou dos mortos, apontando para a vitória sobre o pecado e a morte (v.10). Ao proclamarem essa verdade diante do Sinédrio, eles enfatizaram que Jesus é o alicerce primordial para a fé e a salvação, Jesus é o prometido por Deus de quem os profetas falaram (v.11).

A aplicação dessa passagem para nós é que devemos ter coragem de testemunhar sobre Jesus Cristo como o único caminho para Deus (Jo 14.6). Devemos reconhecer sua morte expiatória na cruz e sua ressurreição. Essa convicção nos capacita a enfrentar perseguições, oposições e desafios em nossa caminhada cristã. Devemos estar preparados para defender nossa fé e compartilhar a mensagem do evangelho, mesmo quando isso nos coloca em conflito ou em situações desconfortáveis.

Na continuação, em Atos 4:18-20, os apóstolos são advertidos pelo Sinédrio para não falarem nem ensinarem no nome de Jesus. No entanto, Pedro e João responderam: "Julgai se é justo diante de Deus ouvir-vos antes a vós outros do que a Deus; pois nós não podemos deixar de falar das coisas que vimos e ouvimos". Nessa resposta, vemos sua fidelidade em obedecer a Deus em vez dos mandamentos humanos.

Isto nos mostra a prioridade dada à obediência a Deus acima das restrições impostas pelas autoridades humanas (v.20). A aplicação para nós é que devemos estar dispostos a obedecer e pregar a Palavra de Deus, mesmo que isso nos leve a enfrentar oposição, perseguição ou proibições do mundo. Devemos permanecer fiéis ao Senhor, compartilhando a verdade do evangelho com amor e coragem, independentemente das circunstâncias.

E a mensagem que compartilhamos é que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus. Ele é aquele que sempre existiu em toda a eternidade; foi enviado ao mundo na forma humana; realizou a plenitude da vontade de Deus; foi rejeitado pelo mundo; amou aqueles que O rejeitaram morrendo na cruz pelos pecadores arrependidos; por isso foi exaltado e teve o Seu nome engrandecido acima de todo nome (tanto na terra como nas regiões celestiais). Ele é aquele que, “embora sendo Deus, não considerou que ser igual a Deus   fosse algo a que devesse se apegar. Em vez disso, esvaziou a si mesmo; assumiu a posição de escravo e nasceu como ser humano. Quando veio em forma humana, humilhou-se e foi obediente até a morte, e morte de cruz. Por isso Deus o elevou ao lugar de mais alta honra e lhe deu o nome que está acima de todos os nomes, para que, ao nome de Jesus, todo joelho se dobre, nos céus, na terra e debaixo da terra, e toda língua declare que Jesus Cristo é Senhor, para a glória de Deus, o Pai.”

Você reconhece que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, que se fez carne e habitou entre nós? Que deu sua vida para nos salvar e libertar de nossos pecados? Você reconhece sua autoridade e poder de te dar vida e vida eterna? Você está disposto, a servi-lo e proclamá-lo com ousadia mesmo diante de adversidades e perseguições? Você está disposto a entregar sua vida a Jesus e reconhecê-lo como seu Senhor e Salvador e viver uma nova vida que glorifique a Deus?

terça-feira, 3 de outubro de 2023

Um novo coração – Ezequiel 36.24-27

No capítulo 36 de Ezequiel, podemos identificar três principais elementos: a desolação da terra de Israel, a promessa de restauração divina e o propósito de vindicar o nome do Senhor perante as nações. Esses elementos têm implicações significativas para nós.

Primeiramente, a desolação da terra de Israel é um reflexo dos efeitos do pecado e da rebelião do povo contra Deus. Isso nos lembra que as consequências de nossas ações têm impacto direto em nossa realidade. Portanto, o texto de Ezequiel 36 serve como um aviso e uma exortação para que reflitamos sobre as consequências de nossos comportamentos e escolhas.

Em segundo lugar, a promessa de restauração divina aponta para a graça e misericórdia de Deus. Mesmo quando as pessoas não merecem ou não são capazes de alcançar a restauração por seus próprios méritos, Deus intervém e restaura. Essa promessa nos traz esperança de que, mesmo em meio às adversidades, Deus pode nos renovar e nos oferecer um futuro melhor.

Além disso, o propósito de vindicar o nome do Senhor é relevante para os dias atuais, mostrando que Deus continua sendo o Soberano e o único verdadeiro Deus em meio a um mundo que muitas vezes questiona Sua existência e autoridade. A restauração divina não é apenas para o benefício do seu povo, mas também para que o nome de Deus seja reconhecido e glorificado por todas as nações.

Aplicando esses princípios para nós, podemos perceber que, assim como Israel experimentou desolação e restauração, também podemos enfrentar momentos de dificuldade e adversidades em nossa vida. No entanto, somos encorajados a confiar na fidelidade e no caráter restaurador de Deus. Ele é capaz de trazer renovação em meio ao caos e nos restaurar para um propósito maior, não apenas para o nosso benefício pessoal, mas também para sermos instrumentos de testemunho do amor e da graça de Deus perante as nações.

Neste texto há uma promessa que haveria de se cumprir para o povo de Israel, mas que para nós, ela já foi cumprida. Em uma conversa com uma pessoa que conhecia a Lei, Jesus revela que é necessário nascer de novo para entrar no Reino dos Céus. Isto significa receber um novo coração, um coração regenerado pela ação do Espírito Santo na vida daquele que crê em Jesus. Jesus levou sobre si, a culpa de nossos pecados, recebendo toda a ira de Deus que nos era merecida. Agora, por meio dEle, somos livres da condenação. Contudo, ainda lutamos contra o pecado, e o Espírito que habita o coração é que nos dá o poder para vencê-lo e não ser mais dominado por nossos desejos e vontades. Quando vivemos submissos a direção do Espírito Santo e em obediência a Palavra de Deus, seu Nome é glorificado. Somente Deus é capaz de nos restaurar e renovar nossa vida, mesmo quando não mereçamos. Devemos confiar em Sua fidelidade, aprender com as consequências de nossas ações e buscar viver de acordo com os princípios e propósitos de sua Palavra, para que, assim como Israel, possamos ser um testemunho vivo da glória de Deus no mundo. Receber um novo coração de Deus transforma nossa disposição interior para o pecado, numa busca de vida em santidade. Somente passando pelo "transplante" divino é possível sermos transformados pela renovação do nosso entendimento e entendermos qual a vontade de Deus para nossa vida. Não há dúvida que uma pessoa de coração transformado por Deus, muda em seus hábitos, em sua forma de viver, de estar, de pensar e até de falar. O seu prazer é outro, o seu alvo mudou e isso é o que a Bíblia chama de CONVERSÃO. Todos nós temos a oportunidade de mudar, mesmo que estas mudanças aparentem ser difíceis. Lembre-se difícil não é impossível. Deus pode todas as coisas, pois para Ele nada é impossível. Deixe que Deus mude seu coração e então sua vida será transformada.