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terça-feira, 21 de abril de 2020

O que temos de fazer - João 3.16

Chegamos a nossa última reflexão da semana da páscoa. O texto de hoje é bem conhecido de todos. diante de tudo o que aprendemos resta-nos perguntar: o que temos de fazer?
O Novo Testamento deixa claro que precisamos fazer algo para aceitar o presente que Deus nos oferece. Aceitar este presente envolve um ato de fé - o texto de João 3.16 diz que "Deus enviou seu Filho para que todo o que nele crê não morra, mas tenha a vida eterna."
Crer envolve um ato de fé, baseado em tudo o que sabemos sobre Jesus - isto significa que não é uma fé cega. É depositar a nossa confiança em uma Pessoa - é como assumir um compromisso no relacionamento, como no casamento quando você diz: Sim, eu aceito! A maneira como as pessoas dão esse passo de fé pode ser resumido por 3 simples palavras:
  • Perdão: por causa do pecado todos são culpados diante de Deus e tem sobre si a punição devida por rejeitá-lO. Desta forma, você precisa arrepender-se dos seus erros e pedir perdão à Deus, reconhecendo-O como seu Senhor e Salvador (Rm 10.9-10), e passar a viver debaixo da sua orientação;
  • Gratidão: seja grato a Deus pelo seu amor, pela sua graça e misericórdia. Mesmo sem merecermos Ele enviou seu Filho Jesus para morrer na cruz (Rm 5.8). Você precisa agradecê-lo por ter morrido em seu lugar e pela oferta de perdão e salvação que ele deu (Jo 10.10);
  • Uma Vida Nova: a melhor forma de expressar sua gratidão a Deus é viver uma vida que agrade a Ele, é buscar obedecer os seus mandamentos, aprender de sua Palavra, submeter-se ao Espírito, é amar a Deus servindo o próximo (Mt 7.12;  22.37-40).

Se você quer ter um relacionamento com Deus, faça uma oração de confissão dos seus pecados, agradeça o sacrifício de Jesus na cruz  e peça que o Espírito Santo faça morada em seu coração.
Lembre-se: Jesus morreu a nossa morte para que nós pudéssemos viver a sua vida, uma vida abundante - a vida eterna (2Co 5.21). E ele prometeu que nunca jamais irá nos abandonar (Mt 28.20; Hb 13.5)

quarta-feira, 15 de abril de 2020

Liberdade com propósito - 1João 4.19

Através do sacrifício de Jesus, somos livres, livres da escravidão do pecado, livres da condenação da morte, livres da ira de Deus (Jo 3.36). Mas, em que consiste está liberdade, somos livres para quê?
Jesus não está mais fisicamente na terra, mas Ele não nos deixou sozinhos. Ele enviou o Espírito Santo para estar conosco ((Jo 14.16-18). O Espírito agora vive em nós e ele nos dá uma nova liberdade:
  • A liberdade de conhecer a Deus (Jo 15.26): as coisas que fazemos de errado criam uma barreira entre nós e Deus (Is 59.2). Quando Jesus morreu na cruz, Ele removeu a barreira que existia entre nós e Deus (Cl 2.14). Como resultado, Ele tornou possível que tenhamos um relacionamento com o nosso Criador (Rm 5.1). Através da fé em Jesus, nos tornamos filhos de Deus e o Espírito Santo nos assegura em nosso coração e nos ajuda a conhecer melhor a Deus, a orar e entender a sua Palavra (Jo 1.12;Rm 8.16,26);
  • Liberdade para amar (Rm 5.5): a Bíblia diz que nós o amamos porque Ele nos amou primeiro. Ao olharmos para a cruz, entendemos o amor de Deus, quando o Espírito vem viver em nós experimentamos esse amor, e assim recebemos um novo amor por Deus e pelas pessoas (Mt 22.37-40). Somos livres para amar - viver  uma vida centrada em amar e servir a Deus e as pessoas, em vez de uma vida centrada em nós mesmos (1Jo 4.11-13).
  • Liberdade para mudar: muitos acham difícil mudar, mas com a ajuda do Espírito Santo temos liberdade para viver uma vida que agrade a Deus, que reflita o caráter de Jesus (Rm 8.3-11). Quando pedimos que o Espírito faça morada em nós, ele desenvolve as características do seu fruto: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio e quanto mais buscamos a Deus e sua Palavra, essas características começam a crescer em nossas vidas (Gl 5.22-25).

terça-feira, 14 de abril de 2020

Liberto de quê? - Romanos 6.23

Refletindo sobre a Páscoa até agora falamos sobre a nossa necessidade de ter um relacionamento com Deus e que isto nos foi concedido por meio do sacrifício de Jesus que pagou o preço do resgate para nos dar a liberdade. A pergunta é: libertar de quê? Afinal o que no prende, o que nos torna escravo?
Jesus pagou com seu sangue na cruz o preço do resgate para nos libertar(Jo 19.30). Quando pecamos carregamos o sentimento de que transgredimos a Lei estabelecida por Deus. Quer nos sintamos culpados ou não, somos todos culpados diante de Deus porque violamos sua Palavra em pensamentos, palavras e ações (Rm 3.10-12,23).
Da mesma forma, quando alguém comete um crime, há uma penalidade a ser paga, assim é quando transgredimos a Lei de Deus, há uma penalidade a ser paga - o salário do pecado é a morte (Rm 5.12; 6.23). O resultado das coisas que fazemos de errado é a morte espiritual, isto é, ser afastado de Deus eternamente. Todos nós merecemos sofrer certa penalidade, a Bíblia diz que todos pecaram e carecem da glória de Deus, não há um justo, nenhum sequer.
Na cruz, Jesus sofreu a penalidade em nosso lugar para que pudéssemos ser totalmente perdoados e nossa culpa fosse removida. Jesus disse que aquele que comete pecado é escravo do pecado (Jo 8.34). Foi para isso que ele morreu, para nos libertar dessa escravidão. Na cruz, o poder do pecado foi quebrado. Embora ainda possamos cair de vez em quando, pois apesar de não estarmos sujeitos ao poder do pecado, não estamos livres da sua influência (Rm 6.4-14). Mas, o poder foi quebrado quando Jesus nos libertou - Se pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres (Jo 8.36).
Livres do medo - não precisamos mais temer a morte, pois ela não é o fim para aqueles que Jesus libertou, pelo contrário, ela é a passagem de entrada para o céu , onde estaremos livres das presença do pecado (Hb 2.14-15). Jesus nos libertou do medo da morte e de todos os medos, pois agora, temos não apenas a garantia da vida, mas a certeza de sua constante presença em nossas vidas (Mt 28.20; Hb 13.5b).

sexta-feira, 10 de abril de 2020

Por que Jesus teve de morrer - Marcos 10.45

Por que Jesus veio a este mundo, viveu entre nós e por que ele teve de morrer de forma tão cruel? O que o levou a aceitar uma morte que só era dada aos piores criminosos de sua época? Por que ele não reagiu e não permitiu que os seus discípulos o livra-se da condenação de morte?
Jesus é o único homem que escolheu nascer e um dos poucos a aceitar o destino de morrer. Ele disse que a razão de sua existência, foi justamente para morrer, pois só assim nós poderíamos ter vida e vida eterna (Jo 12.27). Jesus disse que morreu a morte devida a cada ser humano para que através dele pudéssemos viver a vida que Deus quer nos dar.
Ele fez isso por causa do amor, o amor a Deus e o amor de Deus. Ele veio para pagar a penalidade a qual todos nós estamos condenados por causa do pecado - o salário do pecado é a morte (Rm 5.12; 6.23). Na cruz ele levou sobre sobre si as nossas enfermidades (Is 53.5). Foi por amor que ele deu a sua vida como resgate.
O resgate era o preço que se pagava por um escravo. Uma pessoa gentil comprava um escravo com o intuito de libertá-lo - mas ele tinha de pagar o preço justo para triá-lo da escravidão.
O preço justo diante de Deus que nos livraria da condenação de morte - era a própria morte - sangue teria que ser derramado, e o sangue de Jesus na cruz, foi o preço do resgate para nos salvar.
Somos livre para amar, somos livres para adorar, somos livres para servir em resposta de gratidão a salvação que Ele nos deu através do seu Filho Jesus (Ef 2.8-10).    
(extraído e adaptado)

O que há de importante na Páscoa - João 6.35

Estamos na semana da Páscoa, e mesmo impossibilitados de comemorarmos está data como estamos acostumados a fazer, precisamos fazer menção dela, justamente pelo fato de que é um marco na história do Cristianismo e nos leva a refletir sobre o amor de Deus e o que Ele fez para nos salvar.
Precisamos pensar: o que há de tão importante na Páscoa? Porque tanto interesse em alguém que morreu há mais de 2.000 mil anos? Porque ele veio e porque teve de morrer? Está reflexão responde a pergunta: Porque precisamos de Jesus?
Fomos criados para viver um relacionamento de adoração e serviço a Deus, e até que comecemos este relacionamento, sempre sentiremos que falta alguma coisa em nossa vida. Sentimos que há um vazio, uma falta de significado e propósito para nossa existência. As pessoas tentam preencher esse vazio de várias maneiras. Alguns buscam o dinheiro, outras experimentam drogas, o excesso de álcool ou a satisfação no prazer sexual. Outras tentam o trabalho em excesso, a música, o esporte ou qualquer outra coisa que lhe traga sucesso. Pode não haver nada de errado com algumas dessas coisas - exceto é claro aquelas que visivelmente destroem a sua vida, como o uso de drogas, álcool e a promiscuidade sexual, mas todas elas não satisfazem o vazio profundo que existe em cada ser humano.
Nada preencherá esse vazio exceto nosso relacionamento com Deus para o qual nós fomos criados. De acordo com a Bíblia, este vazio existe porque as pessoas deram as costas a Deus. Jesus disse: Eu sou o pão da vida. Ele é o único que pode satisfazer a mais profunda necessidade de cada ser humano. Ele é quem torna possível que nosso relacionamento com Deus seja restaurado (Jo 14.6):
  • Ele satisfaz nossa necessidade de significado e propósito na vida: "Em vim para que tenham vida e a tenham em abundância."
  • Ele satisfaz nossa necessidade de vida após a morte: "Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que esteja morto viverá."
  • Ele satisfaz nossa necessidade de perdão: "Pai, perdoa-lhes, eles não sabem o que fazem."

Este é o nosso Deus que na sua graça e misericórdia providenciou que pudéssemos ter um relacionamento com Ele por meio de seu Filho Jesus.
Texto extraído e adaptado