quinta-feira, 30 de abril de 2020

Por que Deus tem nos permitido passar por este período de isolamento?

Razão nº 3: Deus está nos ensinando o discipulado pessoal e familiar.
“Ouça, ó Israel! O Senhor, nosso Deus, o Senhor é único! Ame o Senhor, seu Deus, de todo o seu coração, de toda a sua alma e de toda a sua força. Guarde sempre no coração as palavras que hoje eu lhe dou. Repita-as com frequência a seus filhos. Converse a respeito delas quando estiver em casa e quando estiver caminhando, quando se deitar e quando se levantar. Amarre-as às mãos e prenda-as à testa como lembrança. Escreva-as nos batentes das portas de sua casa e em seus portões.” (Deuteronômio 6:4-9)
Creio que antes da pandemia do Coronavírus não eram muitos os que se reuniam em família para prestar o Culto ao Senhor e até mesmo tirar tempo para estar juntos. Mas, o corona mudou isso. Antes da pandemia pastores e líderes sempre incentivavam que as famílias estivessem mais unidas e tirassem tempo para louvar e meditar na Palavra de Deus. Com agenda lotada e a correria do dia a dia isso raramente acontecia – Fins de semana cheios de compromissos e passeios, longas horas no trabalho, muitos compromissos sociais para cumprir – desta forma esperávamos que um breve sermão aos domingos fosse suficientes para alimentar a nossa fé e a de nossos filhos.
Infelizmente isto não resolvia os problemas de rebeldia e nem os conflitos de relacionamentos na família. Não existem atalhos no Reino de Deus. Mas, então, veio o corona – compromissos foram cancelados, férias forçadas, escolas fechadas e a vida desacelerou. Somos agora todos os dias bombardeados com Lives e Cultos Onlines. Já parou para pensar que Deus permitiu tudo isso para que você valorizasse mais a sua família e o futuro eterno dela?
Então, por que não aproveitar e investir este tempo em educar seus filhos os caminhos do Senhor, assumir o seu papel de sacerdote do lar e resolver os conflitos de relacionamento dentro de casa.
Faça isto, antes que a vida volte a acelerar novamente, procure lembrar de que nada é mais importante que as pessoas – lembre-se dos dois maiores mandamentos: Ame o Senhor, seu Deus, de todo o seu coração, de toda a sua alma e de toda a sua mente’. Este é o primeiro e o maior mandamento. “O segundo é igualmente importante: ‘Ame o seu próximo como a si mesmo’.” (Mateus 22:37-39). Você talvez nunca estivesse tão próximo assim das pessoas que você diz amar: marido, esposa, filhos, mães e pais.

Se Jesus está usando está Pandemia para nos afastar da correria do dia a dia e estar mais próximo como família compartilhando a Palavra de Deus – então este tempo de isolamento está valendo a pena – isto mostra que Jesus é maior do que o Coronavírus e os propósitos de Deus estão se cumprindo.

A segurança de quem confia em Deus (Salmo 27)


Estamos vivendo dias calamitosos – tudo o que vemos e ouvimos só fazem aumentar ainda mais a insegurança e o medo do que o futuro nos reserva. Além do problema da Pandemia que tem ceifado vidas, há o conflito político e econômico que afeta as nossas vidas. Desta forma, estamos em busca de esperança, de algo que possa ser como uma luz no fim do túnel. São em momentos assim que a fé se faz necessária – a confiança em algo ou alguém que possa servir de apoio para nos dar segurança e esperança em meio ao caos, em meio às incertezas da vida. O salmo no qual vamos meditar traz esta mensagem de segurança e esperança para nossas vidas, ainda mais, ele traz a certeza de onde, ou melhor, em quem devemos depositar a nossa fé.
O salmo 27 é excelente para melhor compreendermos a natureza da fé daquele que confia em Deus. Temos neste Salmo duas formas de exercer a fé: a primeira é a inquestionável confiança no Senhor e no seu cuidado, provisão e proteção, mesmo diante de inimigos que nos ameaçam de morte. A segunda é a fé militante, ou seja, a atitude daquele que confia e depende do Senhor. Isto pode ser visto na maneira como o salmista expressa sua confiança em Deus e declara essa confiança diretamente ao Senhor.
Qual é, portanto, a mensagem que este salmo nos traz?
  •    A fé genuína é a declaração da plena segurança de um coração que confia em Deus e alimenta sua esperança no agir do Senhor (v.1-3): Davi, o autor deste salmo, é um homem de fé genuína, ele expressa isso logo no início do salmo (v.1). Sua fé é confiante, pois o objeto dela é o próprio Deus que traz luz e ilumina as trevas da ignorância e do desespero causado por situações de conflito e adversidades. Seu relacionamento com o Senhor o faz declarar de onde vem à salvação e em quem estava sua segurança – o Senhor é a minha Fortaleza. Por causa disso, ele não teme os inimigos que procuram destruí-lo, mesmo que seja como um exército que vem contra ele. Aqui aprendemos que aquele que confia em Deus tem segurança e não teme o mal e a calamidade, pois sua fé está no Senhor, e no Senhor, ele está completamente seguro.
  •      A fé genuína é a expressão de um coração que deseja estar na Presença do Senhor (v.4.-6): sua prioridade maior era desfrutar da companhia dAquele que lhe dava segurança para enfrentar as adversidades e coragem para superar o medo. Ele queria contemplar a beleza do Senhor e meditar no seu templo (v.4). Quanto tempo você passa vendo notícias dos jornais na televisão ou nas redes sociais? E quanto tempo você passa com a Palavra de Deus alimentando sua mente com tudo que é verdadeiro, respeitável, justo, puro, amável, de boa fama, de virtude conforme nos orienta a Palavra em Fp 4.8? Davi tinha fome e sede de Deus. O que acontece com aquele que busca estar na constante Presença do Senhor? Ele não teme a adversidade, o dia da calamidade, ele está seguro, guardado pelo Senhor e firme como uma rocha elevada (v.5). Com isto, ele tem motivos para louvar e engrandecer o Nome de Deus que o faz prevalecer sobre seus inimigos (v.6).
  •    Na Presença do Senhor, ele reconhece sua necessidade de Deus (V.7-10): Davi reconhece sua necessidade de Deus e clama pelo sua compaixão e pelo seu auxílio – ele luta com Deus em oração suplicando seu perdão e sua salvação (v.7). Ele sente em seu coração a necessidade da Presença constante de Deus (v.8). Ele sabe que Deus nunca o abandonará e jamais o deixará desamparado (v.10). Como você esta se sentido nestes dias de quarentena, impossibilitados de ir à igreja, de estar com amigos e família?
  •    Há uma busca pelo caminho de Deus e confiança que o faz esperar em Deus (v.11-14): a conclusão a que Davi chega é que a sua fé precisa estar fortalecida no Senhor, seguindo a orientação da sua Palavra (v. 11). Davi estava em desespero ao olhar para os seus inimigos (v.12), mas sua fé genuína alimenta sua esperança em Deus que intervém sobre a vida daqueles que o buscam e o temem. Ao contemplar o Senhor seu coração pode descansar em Deus e no seu agir (v.13-14). Onde está sua segurança? Qual tem sido seu maior medo? Em quem você tem depositado a sua esperança?


quarta-feira, 29 de abril de 2020

Por que Deus tem nos permitido passar por este período de isolamento?


Razão 2: Deus está nos ensinando a ser humildes
Exorta aos ricos do presente século que não sejam orgulhosos, nem depositem a sua esperança na instabilidade da riqueza, mas em Deus, que tudo nos proporciona ricamente para nosso aprazimento; (1 Timóteo 6:17)
É interessante notar como a mídia procura dar destaque as celebridades em suas notícias. Verdade é que, apesar da fama, poder, riqueza e influência, eles não podem evitar o fato de que estão tão suscetíveis a contrair o vírus como qualquer outra pessoa. As doenças, com esta do Coronavírus não faz distinção quanto aos tipos de pessoas que irão se contaminar. Isto revela do que somos feito e que, embora haja diferenças de raça, classe social e poder econômico – somos todos iguais – pecadores que precisam da Graça e Misericórdia de Deus.
Isto deveria nos tornar mais humildes, mesmo com tanta riqueza e recursos, muitos estão pagando por algo que nos é dado de graça pela boa mão do Senhor: o ar que respiramos. As riquezas fazem com que a gente esqueça o quão frágil nós somos. Muitos estão em busca de fama, riqueza e poder, constroem negócios multimilionários, mas tudo isso pode acabar num instante. Não temos controle sobre a vida e muito menos sobre a morte.
Essa Pandemia é um lembrete que por mais dinheiro que se tenha, por mais poder e influência, nada disso pode realmente salvar a sua vida. Seu corpo por mais saudável que pareça, não está imune a ameaça de doença e morte. Não coloque sua esperança naquilo que é passageiro, mas no que é eterno. Como alguém que acredita, e muito mais que confia em Deus, precisamos humildemente esperar no Senhor.
Deus está conosco durante este tempo de isolamento social. Este Deus que apesar de nossos erros e defeitos, se lembra de que somos pó (Sl 103.14-16). Deus está por meio do seu Espírito nos confortando e consolando diante de nossas preocupações e medo. Se Deus no desse o que realmente merecêssemos, todos nós já estaríamos mortos. Mas sua Graça é mais que abundante e sua misericórdia se renova a cada dia nos dando oportunidade de nos arrependermos (Lm 3.22-23; Rm 5.20-21).
Então, coloque sua confiança em Deus, sua alegria na Presença dele. Tenha certeza que em Jesus Deus lhe dará o que você precisa - a salvação de sua alma. Prove mais uma vez que Jesus é maior do que a morte, Jesus é aquele que lhe dá a vida e vida eterna (Jo 10.10).

Por que Deus tem nos permitido passar por este período de isolamento?

Razão 1: Deus está nos ensinando sobre a nossa mortalidade
"Ensina-nos a contar os nossos dias, para que alcancemos coração sábio. Volta-te, Senhor! Até quando? Tem compaixão dos teus servos." (Salmos 90:12,13)
Este Salmo nos lembra que somos mortais, ou seja, nossa vida nesta terra terá um fim. A contagem diária de mortes em inúmeras manchetes é um lembrete de nossa vida tem um fim, uns mais cedo, outros mais tarde, fato é que todos passaremos por está experiência. Alguns por causas naturais, outros por causa deste vírus cruel. Mas, o fato desta contaminação infectar tantas pessoas é uma mensagem de que todos nós somos limitados. As vacinas e os cuidados com a saúde podem até prolongar nossas vidas; verdade é que um vírus que não pode ser visto a olho nu revela nossa fragilidade. Somos pó, e ao pó voltaremos, cada dia que passa isso tem sido provado.
Não é de admirar que em toda a Bíblia há um clamor por aqueles que entendem os planos de Deus e a sua Soberania: - Olha para nós Senhor. Até quando vai a sua ira? Tem compaixão do teu povo.
Dada nossa mortalidade, precisamos que Deus olhe para nós e contenha o avanço deste vírus. Pedimos sua compaixão, bondade e misericórdia, ou senão, será o nosso fim. 
Uma pessoa pode com uma tosse, um espirro e até mesmo o contato físico mudar a minha vida - e por mais cuidado que eu tenha - só Deus pode me livrar da morte.
Em meio a tudo isso precisamos reconhecer a verdade que transforma a nossa vida: alimenta-nos, Senhor, com os teu amor até ficarmos satisfeitos, para que exaltemos o seu Nome e nos alegremos em sua Presença.
A natureza infalível do amor de Deus é a fonte da nossa alegria e o que nos permite viver todos o dias. Somos mortais, mas o amor infalível de Deus é a fonte da nossa alegria, que nos foi revelado na cruz, através do seu Filho Jesus - ele é a chave para nossa imortalidade. 
Então, admita a rapidez com que sua vida pode acabar nesta terra, reconheça e aceite que somente em Jesus você pode ter uma vida com Deus que nunca terá fim.   

terça-feira, 21 de abril de 2020

O que temos de fazer - João 3.16

Chegamos a nossa última reflexão da semana da páscoa. O texto de hoje é bem conhecido de todos. diante de tudo o que aprendemos resta-nos perguntar: o que temos de fazer?
O Novo Testamento deixa claro que precisamos fazer algo para aceitar o presente que Deus nos oferece. Aceitar este presente envolve um ato de fé - o texto de João 3.16 diz que "Deus enviou seu Filho para que todo o que nele crê não morra, mas tenha a vida eterna."
Crer envolve um ato de fé, baseado em tudo o que sabemos sobre Jesus - isto significa que não é uma fé cega. É depositar a nossa confiança em uma Pessoa - é como assumir um compromisso no relacionamento, como no casamento quando você diz: Sim, eu aceito! A maneira como as pessoas dão esse passo de fé pode ser resumido por 3 simples palavras:
  • Perdão: por causa do pecado todos são culpados diante de Deus e tem sobre si a punição devida por rejeitá-lO. Desta forma, você precisa arrepender-se dos seus erros e pedir perdão à Deus, reconhecendo-O como seu Senhor e Salvador (Rm 10.9-10), e passar a viver debaixo da sua orientação;
  • Gratidão: seja grato a Deus pelo seu amor, pela sua graça e misericórdia. Mesmo sem merecermos Ele enviou seu Filho Jesus para morrer na cruz (Rm 5.8). Você precisa agradecê-lo por ter morrido em seu lugar e pela oferta de perdão e salvação que ele deu (Jo 10.10);
  • Uma Vida Nova: a melhor forma de expressar sua gratidão a Deus é viver uma vida que agrade a Ele, é buscar obedecer os seus mandamentos, aprender de sua Palavra, submeter-se ao Espírito, é amar a Deus servindo o próximo (Mt 7.12;  22.37-40).

Se você quer ter um relacionamento com Deus, faça uma oração de confissão dos seus pecados, agradeça o sacrifício de Jesus na cruz  e peça que o Espírito Santo faça morada em seu coração.
Lembre-se: Jesus morreu a nossa morte para que nós pudéssemos viver a sua vida, uma vida abundante - a vida eterna (2Co 5.21). E ele prometeu que nunca jamais irá nos abandonar (Mt 28.20; Hb 13.5)

quarta-feira, 15 de abril de 2020

Liberdade com propósito - 1João 4.19

Através do sacrifício de Jesus, somos livres, livres da escravidão do pecado, livres da condenação da morte, livres da ira de Deus (Jo 3.36). Mas, em que consiste está liberdade, somos livres para quê?
Jesus não está mais fisicamente na terra, mas Ele não nos deixou sozinhos. Ele enviou o Espírito Santo para estar conosco ((Jo 14.16-18). O Espírito agora vive em nós e ele nos dá uma nova liberdade:
  • A liberdade de conhecer a Deus (Jo 15.26): as coisas que fazemos de errado criam uma barreira entre nós e Deus (Is 59.2). Quando Jesus morreu na cruz, Ele removeu a barreira que existia entre nós e Deus (Cl 2.14). Como resultado, Ele tornou possível que tenhamos um relacionamento com o nosso Criador (Rm 5.1). Através da fé em Jesus, nos tornamos filhos de Deus e o Espírito Santo nos assegura em nosso coração e nos ajuda a conhecer melhor a Deus, a orar e entender a sua Palavra (Jo 1.12;Rm 8.16,26);
  • Liberdade para amar (Rm 5.5): a Bíblia diz que nós o amamos porque Ele nos amou primeiro. Ao olharmos para a cruz, entendemos o amor de Deus, quando o Espírito vem viver em nós experimentamos esse amor, e assim recebemos um novo amor por Deus e pelas pessoas (Mt 22.37-40). Somos livres para amar - viver  uma vida centrada em amar e servir a Deus e as pessoas, em vez de uma vida centrada em nós mesmos (1Jo 4.11-13).
  • Liberdade para mudar: muitos acham difícil mudar, mas com a ajuda do Espírito Santo temos liberdade para viver uma vida que agrade a Deus, que reflita o caráter de Jesus (Rm 8.3-11). Quando pedimos que o Espírito faça morada em nós, ele desenvolve as características do seu fruto: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio e quanto mais buscamos a Deus e sua Palavra, essas características começam a crescer em nossas vidas (Gl 5.22-25).

terça-feira, 14 de abril de 2020

Liberto de quê? - Romanos 6.23

Refletindo sobre a Páscoa até agora falamos sobre a nossa necessidade de ter um relacionamento com Deus e que isto nos foi concedido por meio do sacrifício de Jesus que pagou o preço do resgate para nos dar a liberdade. A pergunta é: libertar de quê? Afinal o que no prende, o que nos torna escravo?
Jesus pagou com seu sangue na cruz o preço do resgate para nos libertar(Jo 19.30). Quando pecamos carregamos o sentimento de que transgredimos a Lei estabelecida por Deus. Quer nos sintamos culpados ou não, somos todos culpados diante de Deus porque violamos sua Palavra em pensamentos, palavras e ações (Rm 3.10-12,23).
Da mesma forma, quando alguém comete um crime, há uma penalidade a ser paga, assim é quando transgredimos a Lei de Deus, há uma penalidade a ser paga - o salário do pecado é a morte (Rm 5.12; 6.23). O resultado das coisas que fazemos de errado é a morte espiritual, isto é, ser afastado de Deus eternamente. Todos nós merecemos sofrer certa penalidade, a Bíblia diz que todos pecaram e carecem da glória de Deus, não há um justo, nenhum sequer.
Na cruz, Jesus sofreu a penalidade em nosso lugar para que pudéssemos ser totalmente perdoados e nossa culpa fosse removida. Jesus disse que aquele que comete pecado é escravo do pecado (Jo 8.34). Foi para isso que ele morreu, para nos libertar dessa escravidão. Na cruz, o poder do pecado foi quebrado. Embora ainda possamos cair de vez em quando, pois apesar de não estarmos sujeitos ao poder do pecado, não estamos livres da sua influência (Rm 6.4-14). Mas, o poder foi quebrado quando Jesus nos libertou - Se pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres (Jo 8.36).
Livres do medo - não precisamos mais temer a morte, pois ela não é o fim para aqueles que Jesus libertou, pelo contrário, ela é a passagem de entrada para o céu , onde estaremos livres das presença do pecado (Hb 2.14-15). Jesus nos libertou do medo da morte e de todos os medos, pois agora, temos não apenas a garantia da vida, mas a certeza de sua constante presença em nossas vidas (Mt 28.20; Hb 13.5b).

sexta-feira, 10 de abril de 2020

Por que Jesus teve de morrer - Marcos 10.45

Por que Jesus veio a este mundo, viveu entre nós e por que ele teve de morrer de forma tão cruel? O que o levou a aceitar uma morte que só era dada aos piores criminosos de sua época? Por que ele não reagiu e não permitiu que os seus discípulos o livra-se da condenação de morte?
Jesus é o único homem que escolheu nascer e um dos poucos a aceitar o destino de morrer. Ele disse que a razão de sua existência, foi justamente para morrer, pois só assim nós poderíamos ter vida e vida eterna (Jo 12.27). Jesus disse que morreu a morte devida a cada ser humano para que através dele pudéssemos viver a vida que Deus quer nos dar.
Ele fez isso por causa do amor, o amor a Deus e o amor de Deus. Ele veio para pagar a penalidade a qual todos nós estamos condenados por causa do pecado - o salário do pecado é a morte (Rm 5.12; 6.23). Na cruz ele levou sobre sobre si as nossas enfermidades (Is 53.5). Foi por amor que ele deu a sua vida como resgate.
O resgate era o preço que se pagava por um escravo. Uma pessoa gentil comprava um escravo com o intuito de libertá-lo - mas ele tinha de pagar o preço justo para triá-lo da escravidão.
O preço justo diante de Deus que nos livraria da condenação de morte - era a própria morte - sangue teria que ser derramado, e o sangue de Jesus na cruz, foi o preço do resgate para nos salvar.
Somos livre para amar, somos livres para adorar, somos livres para servir em resposta de gratidão a salvação que Ele nos deu através do seu Filho Jesus (Ef 2.8-10).    
(extraído e adaptado)

O que há de importante na Páscoa - João 6.35

Estamos na semana da Páscoa, e mesmo impossibilitados de comemorarmos está data como estamos acostumados a fazer, precisamos fazer menção dela, justamente pelo fato de que é um marco na história do Cristianismo e nos leva a refletir sobre o amor de Deus e o que Ele fez para nos salvar.
Precisamos pensar: o que há de tão importante na Páscoa? Porque tanto interesse em alguém que morreu há mais de 2.000 mil anos? Porque ele veio e porque teve de morrer? Está reflexão responde a pergunta: Porque precisamos de Jesus?
Fomos criados para viver um relacionamento de adoração e serviço a Deus, e até que comecemos este relacionamento, sempre sentiremos que falta alguma coisa em nossa vida. Sentimos que há um vazio, uma falta de significado e propósito para nossa existência. As pessoas tentam preencher esse vazio de várias maneiras. Alguns buscam o dinheiro, outras experimentam drogas, o excesso de álcool ou a satisfação no prazer sexual. Outras tentam o trabalho em excesso, a música, o esporte ou qualquer outra coisa que lhe traga sucesso. Pode não haver nada de errado com algumas dessas coisas - exceto é claro aquelas que visivelmente destroem a sua vida, como o uso de drogas, álcool e a promiscuidade sexual, mas todas elas não satisfazem o vazio profundo que existe em cada ser humano.
Nada preencherá esse vazio exceto nosso relacionamento com Deus para o qual nós fomos criados. De acordo com a Bíblia, este vazio existe porque as pessoas deram as costas a Deus. Jesus disse: Eu sou o pão da vida. Ele é o único que pode satisfazer a mais profunda necessidade de cada ser humano. Ele é quem torna possível que nosso relacionamento com Deus seja restaurado (Jo 14.6):
  • Ele satisfaz nossa necessidade de significado e propósito na vida: "Em vim para que tenham vida e a tenham em abundância."
  • Ele satisfaz nossa necessidade de vida após a morte: "Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que esteja morto viverá."
  • Ele satisfaz nossa necessidade de perdão: "Pai, perdoa-lhes, eles não sabem o que fazem."

Este é o nosso Deus que na sua graça e misericórdia providenciou que pudéssemos ter um relacionamento com Ele por meio de seu Filho Jesus.
Texto extraído e adaptado 

terça-feira, 7 de abril de 2020

Vencendo o medo - 1João 4.18

O mundo que conhecemos parece estar caminhando para o caos. Enclausurados dentro de nossa própria casa e ouvindo todos os dias as notícias dos jornais e mídias virtuais o futuro nos parece sombrio; muitos estão perdendo a esperança. O foco principal é não morrer ou fugir de algo com o qual todos nós um dia teremos de nos defrontar (Rm5.12; Hb 9.27).
Precisamos ser cautelosos e tomar as devidas precauções seguindo as orientações de higiene  que nos estão sendo passadas. Há uma busca por solução para que o futuro não seja tão sombrio.
É muito triste ver e ouvir de tantas mortes sendo anunciadas pela televisão. Porém, muito mais perigoso do que o Coronavírus, existe um agente mais perigoso que tem tomado conta da mente das pessoas. É um agente que nos deixa paralisados diante de circunstâncias adversas, ainda mais aquelas que fogem ao nosso controle - o MEDO.
Ele não se transmite pelo ar ou pelo contato físico com outra pessoa, mas é tão contagioso e transmitido com muito mais facilidade. Em certo grau, sentir medo pode ser algo positivo, pois nos leva a ser mais prudentes e cuidadosos. O problema é quando ele ultrapassa o limite do razoável e nos paralisa.
"Um dos efeitos do medo é perturbar os sentidos e fazer com que as coisas pareçam piores do que são" (Miguel de Cervantes)
Mas, permita-me dar-lhe um sinal de esperança. Existe alguém que passou por uma situação de dor e sofrimento, abandono e solidão, mas que conseguiu superar tudo isto, inclusive o medo da morte (Jo 10.17-18). Sim, estou falando de Jesus - ele enfrentou tudo isso para nos dar esperança, mesmo diante da morte. Ele venceu e hoje nos oferece a paz que excede todo entendimento, o amor que supera todas as adversidades (Jo 10.10; 16.33; 1Co 15.54-57).
A maior doença que está destruindo a humanidade não se chama COVID-19, mas o PECADO que nos afasta do Autor da Vida (Rm 3.23). A vida não ficou mais fácil depois de Jesus, mas ela ficou mais suportável, pois há uma esperança de que um dia tudo isso vai passar - Jesus nos ensinou a vencer a ansiedade, a depressão, a enfrentar os desafios da vida, a deixar o nosso orgulho de lado e descansar nas mãos dAquele que tem o controle da história (Rm 8.37-39). Por isso, não desista de caminhar, não recue, não deixe o medo tomar conta de você, pois o perfeito amor lança fora todo medo.

sexta-feira, 3 de abril de 2020

Viver na direção do Espírito - João 14.16-26

Viver a vida cristã é algo impossível de se fazer por conta própria. Tentar agradar a Deus pelos próprios esforços é inútil, pois a nossa natureza pecaminosa nos leva a confiar em nossa própria força (Jo 3.3-5). Para desfrutar a plenitude da vida cristã é preciso descansar em Deus - o apóstolo Paulo nos ensinou isso - "Posso todas as coisas naquele que me fortalece." (Fp 4.13) O segredo para ter uma vida consistente é deixar Cristo viver em nós - e ele faz isso por meio do Espírito Santo que habita nosso coração. Somente pelo poder do Espírito Santo é que somos capazes de viver a vida abundante que Cristo nos dá(Rm 5.5). 
O Espírito Santo, o Consolador, o Espírito da Verdade. a 3ª Pessoa da Trindade ocupa uma parte significativa em nosso relacionamento com o Senhor:
  • Ele nos convence do nosso pecado e da nossa necessidade de Jesus (Jo 1.7-11);
  • Ele nos capacita a viver a nova vida que Deus nos dá através de Jesus (Jo 14.26);
  • Ele nos ensina  e nos conduz a Palavra da Verdade iluminando a nossa mente para compreender a revelação de Deus (Jo 15.26-27);
  • Ele nos dá forças para passar pelas provações e vencer as tentações (Rm 8.26).
Se você já reconheceu a Cristo como Senhor e Salvador de sua vida, então, o Espírito Santo faz morada em seu coração. Agora, você precisa confiar na sua orientação e santificar-se, abandonando sua vida pecaminosa e revestir-se da glória do Senhor. 
Tenha uma vida de oração constante e procure sempre meditar na Palavra de Deus. A cada dia temos uma escolha para fazer: submeter-se a Deus através do Espírito ou sujeitar-se as influências do pecado e satisfazer os desejos  de sua carne pecaminosa. Ser dirigido pelo Espírito é fruto de uma busca constante de Deus e sua Palavra. É uma decisão de fé, uma resposta ao que Deus diz na sua Palavra. 
Então, entregue seu caminho ao Senhor, confie nEle e o mais Ele fará.  

quinta-feira, 2 de abril de 2020

A suficiência da Palavra de Deus para os dias ruins - Sl 19.7-11

Existem pessoas que questionam a autoridade da Bíblia e sua aplicação nos dias de hoje. Com as muitas descobertas da ciência e da medicina, bem como da psicologia, a Bíblia tem sido relegada a segundo plano em nossas vidas. muitos preferem buscar o conselho de especialistas com formação em filosofias e ideias humanas, pois acreditam que a Bíblia está defasada pelo tempo, ela não é pragmática e não trata dos reais problemas que enfrentamos em nossas vidas. Mas, será que isso é realmente verdade?
O texto de hoje nos mostra a relevância que a Bíblia tem em nossa vida, não só espiritual, mas em todas as áreas. A Palavra de Deus é mais preciosa que qualquer coisa que este mundo possa oferecer, a sua suficiência  não depende do conhecimento do homem e nem de suas ideias e vãs filosofias. Ela é suficiente para suprir cada necessidade de nossas vidas.
O meditar na Palavra de Deus é fonte  de enriquecimento e prazer e sua sabedoria está acima de todas as coisas. A Palavra de Deus traz alívio para os dias de aflição, paz para os dias de ansiedade, sabedoria para tomar decisões e direção para os dias de confusão.
Deus como Autor da Palavra é quem nos provê o necessário para suprir nossas necessidades. Negligenciar a Palavra de Deus conduz a falta de direção e confusão, bem como vulnerabilidade diante de ideias e valores contrários as leis de Deus.
Por não procurar viver de acordo com a revelação de Deus, muitos abandonam a Palavra de Deus em busca de uma resposta humana, todavia, a ignorância bíblica só traz confusão e escuridão para nossas vidas. A Palavra de Deus esquadrinha o nosso coração e revela quais são suas verdadeiras intenções (Hb 4.12). Seus conselhos nos ajudam a lidar com as provações e tentações, com o pecado, o medo, a ansiedade, a ira, a superar traumas e qualquer outra coisa que possa ameaçar as nossa fé em Jesus.
Não há substituto para a Palavra de Deus, pois é nela que você descobre como amar a Deus e desenvolver a atitude de servo, assim como gerar o crescimento espiritual para sua vida.
Em vez de preencher sua mente com tantas notícias ruins, procure alimentar seu coração com a Palavra de Deus, com suas promessas de fé  esperança para os dias maus que estamos vivendo.