segunda-feira, 23 de junho de 2025

Estamos no Fim dos Tempos: Jesus Está Voltando?

Estamos vivendo momentos de incerteza, conflitos e crise, o que leva muitos a questionar se estamos vivendo os últimos dias antes do retorno de Jesus Cristo. A Bíblia apresenta sinais claros que indicam que os eventos atuais estão alinhados com o cumprimento das profecias referentes ao fim dos tempos. Nesta reflexão vamos explorar esses sinais, fundamentando-se em passagens bíblicas, e refletindo sobre a importância da preparação espiritual diante dessa realidade.

O Contexto Atual e os Sinais dos Tempos

Vivemos atualmente uma era marcada por uma complexa teia de conflitos globais, crises políticas e desastres naturais que parecem acelerar o cumprimento das profecias bíblicas. Essas ocorrências, muitas vezes desastrosas e de grande impacto internacional, parecem ser sinais de que estamos nos últimos tempos, conforme descrito nas Escrituras Sagradas.

No Oriente Médio, a tensão entre Israel e Irã (Antiga Pérsia), assim como os conflitos contínuos na Síria e outros países da região, exemplificam de forma concreta o que Isaías 19:2 descreve como uma "confederação de nações contra Israel". A crescente intervenção de potências mundiais na região, incluindo países como os Estados Unidos, Rússia, China e nações árabes, reforça a ideia de que eventos de grande escala estão se desenrolando, aproximando-nos de cenários apocalípticos previstos na Bíblia. A presença de alianças militares e políticas, assim como a mobilização de forças estratégicas, parecem estar alinhadas com a visão de uma batalha final, como a batalha do Armagedom, prevista em Apocalipse 16:16.

“Derramou o sexto a sua taça sobre o grande rio Eufrates, cujas águas secaram, para que se preparasse o caminho dos reis que vêm do lado do nascimento do sol. Então, vi sair da boca do dragão, da boca da besta e da boca do falso profeta três espíritos imundos semelhantes a rãs; porque eles são espíritos de demônios, operadores de sinais, e se dirigem aos reis do mundo inteiro com o fim de ajuntá-los para a peleja do grande Dia do Deus Todo-Poderoso. (Eis que venho como vem o ladrão. Bem-aventurado aquele que vigia e guarda as suas vestes, para que não ande nu, e não se veja a sua vergonha.) Então, os ajuntaram no lugar que em hebraico se chama Armagedom.” (Ap 16.12-16)

O livro de Ezequiel, especialmente nos capítulos 38 e 39, fornece uma descrição detalhada de uma invasão liderada por Gogue e Magogue, na qual várias nações se unem contra Israel. Essa guerra, segundo interpretações tradicionais e teológicas, ocorre antes do retorno de Jesus Cristo e é um dos sinais que indicam que os tempos finais estão próximos. Os acontecimentos atuais — como o fortalecimento das alianças internacionais, o aumento da tensão militar na região e o discurso de hostilidade entre nações — parecem estar alinhados com essa previsão bíblica, sugerindo que o cumprimento das promessas de Deus a Israel, mencionado em Ezequiel 38:16, está se aproximando.

“Portanto, ó filho do homem, profetiza e dize a Gogue: Assim diz o Senhor Deus: Acaso, naquele dia, quando o meu povo de Israel habitar seguro, não o saberás tu?  Virás, pois, do teu lugar, dos lados do Norte, tu e muitos povos contigo, montados todos a cavalo, grande multidão e poderoso exército; e subirás contra o meu povo de Israel, como nuvem, para cobrir a terra. Nos últimos dias, hei de trazer-te contra a minha terra, para que as nações me conheçam a mim, quando eu tiver vindicado a minha santidade em ti, ó Gogue, perante elas. Assim diz o Senhor Deus: Não és tu aquele de quem eu disse nos dias antigos, por intermédio dos meus servos, os profetas de Israel, os quais, então, profetizaram, durante anos, que te faria vir contra eles? Naquele dia, quando vier Gogue contra a terra de Israel, diz o Senhor Deus, a minha indignação será mui grande. Pois, no meu zelo, no brasume do meu furor, disse que, naquele dia, será fortemente sacudida a terra de Israel, de tal sorte que os peixes do mar, e as aves do céu, e os animais do campo, e todos os répteis que se arrastam sobre a terra, e todos os homens que estão sobre a face da terra tremerão diante da minha presença; os montes serão deitados abaixo, os precipícios se desfarão, e todos os muros desabarão por terra. Chamarei contra Gogue a espada em todos os meus montes, diz o Senhor Deus; a espada de cada um se voltará contra o seu próximo. Contenderei com ele por meio da peste e do sangue; chuva inundante, grandes pedras de saraiva, fogo e enxofre farei cair sobre ele, sobre as suas tropas e sobre os muitos povos que estiverem com ele.  Assim, eu me engrandecerei, vindicarei a minha santidade e me darei a conhecer aos olhos de muitas nações; e saberão que eu sou o Senhor.  (Ezequiel 38:14-23)

Além disso, a crescente instabilidade climática e os desastres naturais, como terremotos, furacões e secas severas, também são considerados por muitos estudiosos como sinais dos tempos, de acordo com Lucas 21:25-26: “Haverá sinais no sol, na lua e nas estrelas;sobre a terra, angústia entre as nações em perplexidade por causa do bramido do mar e das ondas; haverá homens que desmaiarão de terror e pela expectativa das coisas que sobrevirão ao mundo; pois os poderes dos céus serão abalados.” Esses eventos não apenas reforçam a sensação de uma humanidade à beira de grandes mudanças, mas também apontam para uma possível preparação para os eventos finais, conforme profetizado na Bíblia.

A combinação de conflitos armados, alianças estratégicas, crises ambientais e acontecimentos políticos em escala global reforçam a percepção de que estamos vivendo os dias finais. Essas ocorrências parecem estar alinhadas com as profecias bíblicas, indicando que o cumprimento das promessas de Deus a Israel e o retorno de Cristo estão cada vez mais próximos, nos levando a refletir sobre a importância de estar vigilantes e preparados para os eventos que se desenrolam diante de nossos olhos.

Profecias de Daniel e a Batalha Final

O livro de Daniel oferece uma visão profunda e abrangente dos reinos que se erguem e caem ao longo da história, revelando uma perspectiva divina sobre os acontecimentos humanos. Desde as potências da Babilônia, Medo-Pérsia, Grécia até Roma, as profecias de Daniel ilustram uma sequência de impérios que representam não apenas eventos históricos, mas também símbolos de conflitos espirituais e de poder (Veja Daniel cap. 2 e cap. 7-8). Essas visões mostram como as nações humanas muitas vezes se levantam com esperança de domínio, mas inevitavelmente enfrentam a sua queda, cumprindo o plano soberano de Deus.

No capítulo 11, especificamente nos versículos 40 a 45, e no capítulo 12, nos versículos 1 a 2, Daniel descreve uma série de eventos que culminam na aparição do Anticristo e na grande tribulação.

“No tempo do fim, o rei do Sul lutará com ele, e o rei do Norte arremeterá contra ele com carros, cavaleiros e com muitos navios, e entrará nas suas terras, e as inundará, e passará. Entrará também na terra gloriosa, e muitos sucumbirão, mas do seu poder escaparão estes: Edom, e Moabe, e as primícias dos filhos de Amom. Estenderá a mão também contra as terras, e a terra do Egito não escapará. Apoderar-se-á dos tesouros de ouro e de prata e de todas as coisas preciosas do Egito; os líbios e os etíopes o seguirão. Mas, pelos rumores do Oriente e do Norte, será perturbado e sairá com grande furor, para destruir e exterminar a muitos. Armará as suas tendas palacianas entre os mares contra o glorioso monte santo; mas chegará ao seu fim, e não haverá quem o socorra. (Daniel 11:40-45)

“Nesse tempo, se levantará Miguel, o grande príncipe, o defensor dos filhos do teu povo, e haverá tempo de angústia, qual nunca houve, desde que houve nação até àquele tempo; mas, naquele tempo, será salvo o teu povo, todo aquele que for achado inscrito no livro. Muitos dos que dormem no pó da terra ressuscitarão, uns para a vida eterna, e outros para vergonha e horror eterno.” (Daniel 12:1,2)

Essas passagens são consideradas por muitos estudiosos como uma previsão detalhada dos últimos dias, destacando uma intensa batalha espiritual e política que precede a vinda do Senhor. O Anticristo, figura central nessa narrativa, é descrito como um líder que exercerá um domínio absoluto, perseguirá os fiéis e desafiará Deus, criando um período de sofrimento sem igual antes do retorno de Cristo.

Os conflitos políticos e militares atuais, especialmente na região do Oriente Médio, refletem de maneira impressionante as tensões profetizadas por Daniel. As disputas pelo poder, as alianças instáveis, o fortalecimento de regimes autoritários e os conflitos religiosos podem ser vistos como sinais de que estamos vivendo numa fase de preparação para eventos finais. A contínua instabilidade na área do Oriente Médio, juntamente com as tensões globais envolvendo potências mundiais, reforçam a ideia de que os cenários descritos nas profecias estão se desenrolando diante de nossos olhos.

A figura do Anticristo, que se manifestará nos últimos dias, possui raízes profundas nas previsões de Daniel, além de referências em outros livros bíblicos como 2 Tessalonicenses 2:3-4: “Ninguém, de nenhum modo, vos engane, porque isto não acontecerá sem que primeiro venha a apostasia e seja revelado o homem da iniquidade, o filho da perdição, o qual se opõe e se levanta contra tudo que se chama Deus ou é objeto de culto, a ponto de assentar-se no santuário de Deus, ostentando-se como se fosse o próprio Deus.” Essa figura será um líder carismático, mas também um enganador, cuja chegada marcará o início de um período de grande tribulação, onde a oposição a Deus e aos seus seguidores atingirá seu ápice. A compreensão dessas profecias nos leva a refletir sobre a necessidade de vigilância espiritual e preparação, pois muitos acreditam que estamos próximos do surgimento dessa figura e do cumprimento das profecias finais.

O livro de Daniel não apenas oferece uma narrativa histórica e profética, mas também serve como um alerta e um convite à reflexão para os crentes e todos aqueles interessados nos desígnios divinos para o fim dos tempos. A leitura dessas passagens nos ajuda a entender a importância de manter nossa fé firme, conscientes dos sinais dos tempos e preparados para o retorno de Cristo, que trará a vitória definitiva sobre o mal e estabelecerá o seu reino eterno.

A Batalha de Gogue e Magogue e a Intervenção Divina

A invasão de Gogue e Magogue, conforme descrita em Ezequiel 38-39, representa um momento crucial no cenário profético, que funciona como uma preparação para a intervenção divina de grande magnitude. Nesse capítulo, há uma descrição detalhada das forças que se unem contra Israel, lideradas por Gogue, de terra desconhecida, e Magogue, seu país ou aliança de nações. Essas forças representam uma coalizão de nações hostis ao povo de Deus, movidas por interesses econômicos, políticos e religiosos, que buscam destruir Israel e subjugar seu povo.

No entanto, a narrativa revela que, diante dessa ameaça, Deus intervém de maneira poderosa e miraculosa. Ele mesmo causa uma devastação entre os invasores, destruindo-os de forma espetacular, o que demonstra que o plano divino para Israel e para o mundo está em andamento, independentemente das conspirações humanas. Ezequiel 39 reforça essa ideia ao afirmar que, após a vitória divina, o povo de Israel reconhecerá a soberania de Deus, sendo restaurado e purificado de suas transgressões, consolidando assim o propósito divino de redenção e restauração.

“Tu, pois, ó filho do homem, profetiza ainda contra Gogue e dize: Assim diz o Senhor Deus: Eis que eu sou contra ti, ó Gogue, príncipe de Rôs, de Meseque e Tubal. Far-te-ei que te volvas e te conduzirei, far-te-ei subir dos lados do Norte e te trarei aos montes de Israel. Tirarei o teu arco da tua mão esquerda e farei cair as tuas flechas da tua mão direita. Nos montes de Israel, cairás, tu, e todas as tuas tropas, e os povos que estão contigo; a toda espécie de aves de rapina e aos animais do campo eu te darei, para que te devorem. Cairás em campo aberto, porque eu falei, diz o Senhor Deus. Meterei fogo em Magogue e nos que habitam seguros nas terras do mar; e saberão que eu sou o Senhor. Farei conhecido o meu santo nome no meio do meu povo de Israel e nunca mais deixarei profanar o meu santo nome; e as nações saberão que eu sou o Senhor, o Santo em Israel. Eis que vem e se cumprirá, diz o Senhor Deus; este é o dia de que tenho falado. [...] Naquele dia, darei ali a Gogue um lugar de sepultura em Israel, o vale dos Viajantes, ao oriente do mar; espantar-se-ão os que por ele passarem. Nele, sepultarão a Gogue e a todas as suas forças e lhe chamarão o vale das Forças de Gogue. Durante sete meses, estará a casa de Israel a sepultá-los, para limpar a terra. Sim, todo o povo da terra os sepultará; ser-lhes-á memorável o dia em que eu for glorificado, diz o Senhor Deus. Serão separados homens que, sem cessar, percorrerão a terra para sepultar os que entre os transeuntes tenham ficado nela, para a limpar; depois de sete meses, iniciarão a busca. Ao percorrerem eles a terra, a qual atravessarão, em vendo algum deles o osso de algum homem, porá ao lado um sinal, até que os enterradores o sepultem no vale das Forças de Gogue. Também o nome da cidade será o das Forças. Assim, limparão a terra.” (Ezequiel 39:1-8,11-16).

Os eventos atuais, com uma crescente tensão militar na região do Oriente Médio, especialmente envolvendo países que mantêm relações instáveis com Israel, parecem indicar que estamos próximos desse momento profético. O aumento de alianças militares, disputas territoriais e o fortalecimento de grupos extremistas criam um cenário que muitos interpretam como um prenúncio da guerra de Gogue e Magogue. Essa situação acende um alerta para os cristãos e estudiosos da profecia bíblica, que veem nesses sinais uma preparação para o retorno de Cristo, que trará a definitiva vitória sobre o mal e estabelecerá o seu reino de paz e justiça. Assim, a narrativa de Ezequiel serve como um lembrete de que, por mais assustadoras que as forças do mal pareçam, o poder de Deus é maior, e suas promessas de salvação e restauração se cumprirão no tempo determinado por Ele.

A Mensagem de Jesus em Mateus 24

Nos capítulos 24 e 25 do Evangelho de Mateus, Jesus oferece uma importante orientação aos seus discípulos acerca dos sinais que precederão a Sua segunda vinda. Ele alerta que, nos últimos dias, haverá uma série de eventos e fenômenos que indicarão o início do período de tribulação e a proximidade do Seu retorno. Entre esses sinais, Jesus menciona guerras e rumores de guerras, que geram medo e inquietação no coração da humanidade (Veja Mateus 24:6). Além disso, Ele fala sobre terremotos e fomes, eventos naturais e sociais que se intensificam e se tornam mais frequentes, evidenciando uma Terra em tumulto (Veja Mateus 24:7). Também alerta para a perseguição aos fiéis, que será uma marca desse tempo de crise, e para o aumento da multiplicação de falsos cristos e profetas, que tentarão enganar até os escolhidos de Deus (Veja Mateus 24:24).

Jesus enfatiza a importância da vigilância constante, pois ninguém sabe o dia nem a hora exata em que Ele retornará (Veja Mateus 24:42). Essa exortação é um convite à preparação espiritual contínua, que deve ser vivida com sinceridade, integridade e dedicação ao Reino de Deus. Os sinais descritos por Jesus, que atualmente se manifestam de forma cada vez mais intensa e complexa, nos levam a refletir sobre a urgência de estarmos firmes na fé, cultivando uma vida de oração, santidade e esperança ativa. A compreensão desses sinais também reforça a necessidade de disseminar a mensagem do Evangelho e de viver de modo que nossas ações reflitam os ensinamentos de Cristo, preparando-nos espiritualmente para o Seu retorno.

Os capítulos 24 e 25 do Evangelho de Mateus nos lembram que, apesar das dificuldades e dos sinais de caos no mundo, a promessa da volta de Jesus é uma esperança segura para aqueles que permanecem fiéis. É um chamado à vigilância diária, à perseverança na fé e à busca constante por uma vida que agrade a Deus, de modo a estarmos prontos para encontrá-Lo quando Ele vier em glória. Assim, o entendimento desses sinais não deve gerar medo, mas sim nos motivar a viver com mais intensidade o propósito de Deus para nossas vidas, aguardando com esperança e prontidão a gloriosa vinda do Senhor.

O Livro de Apocalipse e a Batalha Final

O Apocalipse oferece uma descrição vívida e simbólica da batalha do Armagedom, um momento de conflito extremo entre as forças do bem e do mal. Em Apocalipse 16:16, somos apresentados à reunião das nações na planície de Armagedom, onde as forças do mal — lideradas pelo Anticristo e pelo Falso Profeta — se unem em uma tentativa de desafiar a autoridade de Deus e conquistar o controle do mundo. Essa batalha simboliza a culminação de séculos de conflito espiritual e histórico, refletindo a oposição definitiva ao reino de Deus e à sua justiça.

A narrativa do Apocalipse revela que, embora pareça que o mal possa prevalecer temporariamente, sua vitória é apenas uma ilusão. A vinda de Jesus, o Rei dos reis, é o momento decisivo em que o céu se manifesta na terra com poder e glória. Em Apocalipse 19:11-16, vemos Jesus retornando como um guerreiro celestial, montado em um cavalo branco, vestido com vestes tingidas de sangue, e com um título que revela sua autoridade: "Rei dos reis e Senhor dos senhores". Sua presença é imponente e definitiva, trazendo juízo e justiça ao mundo.

“Vi o céu aberto, e eis um cavalo branco. O seu cavaleiro se chama Fiel e Verdadeiro e julga e peleja com justiça. Os seus olhos são chama de fogo; na sua cabeça, há muitos diademas; tem um nome escrito que ninguém conhece, senão ele mesmo. Está vestido com um manto tinto de sangue, e o seu nome se chama o Verbo de Deus; e seguiam-no os exércitos que há no céu, montando cavalos brancos, com vestiduras de linho finíssimo, branco e puro. Sai da sua boca uma espada afiada, para com ela ferir as nações; e ele mesmo as regerá com cetro de ferro e, pessoalmente, pisa o lagar do vinho do furor da ira do Deus Todo-Poderoso. Tem no seu manto e na sua coxa um nome inscrito: Rei dos Reis e Senhor dos Senhores.” (Apocalipse 19:11-16)

O retorno de Cristo não é apenas uma guerra física, mas uma vitória espiritual que destruirá definitivamente o Anticristo, o Falso Profeta e todas as forças do mal. A batalha final será o triunfo do bem sobre o mal, e a inauguração de um novo período, em que Deus estabelecerá seu reino de justiça, paz e retidão. A promessa de uma guerra final que unirá as nações contra Deus reforça a necessidade de vigilância contínua, oração e preparação espiritual.

A compreensão dessa expectativa escatológica nos leva a refletir sobre a importância de viver de maneira consciente e alinhada com os ensinamentos de Cristo. É uma chamada à vigilância, à fidelidade e à esperança firme na vitória final de Deus. Afinal, embora o cenário seja de conflito e julgamento, também é de esperança, pois demonstra o triunfo de Cristo e a realização do plano divino de redenção e restauração do universo. Assim, o estudo do Apocalipse nos motiva a permanecermos alertas, preparados e firmes na fé, aguardando com esperança o glorioso retorno do nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.

Conclusão

Diante de todos esses sinais e profecias, somos convidados a refletir sobre nossa preparação espiritual. A mensagem bíblica é clara: Jesus voltará em glória para estabelecer um Reino de paz e justiça (Veja Apocalipse 22:12-13). Como povo de Deus, somos chamados a viver em vigilância, arrependimento e fidelidade, aguardando com esperança o dia em que Jesus retornará para nos levar à eternidade com Ele.

A esperança cristã não está nas crises ou conflitos, mas na certeza de que o Senhor virá para reinar e derrotar o mal. Como afirma Amós 4:12, devemos estar prontos, pois o encontro com Deus é iminente: Portanto, assim te farei, ó Israel! E, porque isso te farei, prepara-te, ó Israel, para te encontrares com o teu Deus.”

Vivamos, portanto, com a certeza de que os sinais atuais apontam para o cumprimento das promessas bíblicas, e que a esperança de um mundo renovado e justo é real e concreta para aqueles que creem.

Sim, os sinais indicam que estamos no fim dos tempos. Jesus está voltando! Essa esperança deve nos motivar a viver com urgência, vigilância e fidelidade, aguardando com expectativa o dia glorioso em que Ele retornará para estabelecer Seu reino de paz. Que essa mensagem nos inspire a buscar uma vida de oração, santidade e confiança na vitória final de Cristo, sabendo que a nossa esperança está na certeza de Sua vinda.

Que a paz de Cristo nos sustente nesta caminhada e nos fortaleça na esperança da Sua vinda!

Referências Bibliográficas

BÍBLIA SAGRADA. Almeida Revista e Atualizada. Sociedade Bíblica do Brasil, 2019.

HIEBEL, José. *Profecias Bíblicas e os Sinais do Fim*. São Paulo: Editora Vida, 2020.

SILVA, José. *O Futuro Segundo a Bíblia*. Rio de Janeiro: CPAD, 2018.

WILSON, John. *The Signs of the End Times*. New York: HarperCollins, 2017.


Referências para análise, comparativos e estudos mais aprofundados:

J. Dwight Pentecost

Aspects of Eschatology (Aspectos da Escatologia): uma obra clássica que oferece uma análise detalhada das profecias bíblicas relacionadas ao fim dos tempos, incluindo estudos sobre Gogue e Magogue, Armagedom, e a segunda vinda de Cristo.

Charles Ryrie

The Rapture: Who Will Face the Tribulation? (O Arrebatamento: Quem Enfrentará a Tribulação?): estudo aprofundado sobre o arrebatamento e os eventos finais segundo uma perspectiva dispensacionalista.

Herman Hoeh

Prophecy and World Events (Profecia e Eventos Mundiais): explora a relação entre eventos atuais e profecias bíblicas, com foco na intervenção divina e sinais dos tempos.

John F. Walvoord

The Last Days: A Preacher’s Guide to the Book of Revelation (Os Últimos Dias: Guia do Pregador para o Livro de Apocalipse): aborda a escatologia bíblica, especialmente o livro de Apocalipse, com ênfase na expectativa do retorno de Cristo.

George Ladd

The Blessed Hope: A Study of the Doctrine of the Second Coming (A esperança bendita: Estudo da doutrina da segunda vinda): analisa a esperança cristã na segunda vinda de Jesus, com uma abordagem teológica e histórica.

Arnold G. Fruchtenbaum

Israelology: The Missing Link in Systematic Theology (Israelologia: O elo perdido na teologia sistemática): foca nas profecias relacionadas a Israel e seu papel nos eventos finais, incluindo Gogue e Magogue.

J. Vernon McGee

Thru the Bible: A Complete Survey of the Entire Bible (Através da Bíblia): comentários bíblicos acessíveis que abordam passagens escatológicas com clareza e fidelidade às Escrituras.

C. I. Scofield

Scofield Reference Bible (Bíblia de Referência Scofield): uma das obras mais influentes na escatologia dispensacionalista, com notas que explicam sinais finais e eventos proféticos.

F. F. Bruce

The New Testament Documents: Are They Reliable? (Os documentos do Novo Testamento: São confiáveis?): fundamenta a confiabilidade das profecias do Novo Testamento relacionadas ao retorno de Cristo.

Tim LaHaye e Jerry B. Jenkins

Left Behind Series (Série Deixados Para Trás): embora seja uma obra ficcional, oferece uma visão popular sobre os eventos finais e sinais dos tempos, baseada em uma interpretação literal das profecias bíblicas.

William M. Branham

The Unveiling of God (A Revelação de Deus): enfatiza a preparação espiritual e os sinais de Deus nos tempos finais, com foco na missão do cristão.

David Jeremiah

The Coming Tsunami: Signs of the End (O Tsunami que se aproxima: Sinais do fim): aborda os sinais atuais e sua relação com as profecias bíblicas, promovendo a esperança cristã.

Joel Rosenberg

The Last Prophecy (A Última Profecia): analisa eventos atuais à luz das profecias bíblicas e sua relação com a volta de Jesus.

Adauto Lourenço

Profecias Bíblicas e o Fim dos Tempos: estudo brasileiro que relaciona as profecias bíblicas com acontecimentos contemporâneos.

G. H. Pember

Earth’s Earliest Ages (As Idades Mais Antigas da Terra): explora interpretações históricas e bíblicas do livro de Ezequiel e Gogue e Magogue.

Cremos que, fundamentados nas Escrituras e na história, os sinais atuais reforçam a urgência de uma preparação espiritual constante, pois o retorno de Jesus Cristo é uma esperança segura para todos que creem nele.

(Foi utilizado Inteligência Artificial para pesquisa dos textos e referências)

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