segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Vida de Seminarista

A vida de um seminarista não é fácil. Há muitas lutas a serem superadas durante o percurso de quatro anos de seminário que se seguem. As responsabilidades a serem assumidas parecem, às vezes, grandes demais para que possamos suportar. O cuidado para com a família, o trabalho, amigos é dividido agora com as preocupações do ministério (para aqueles que já o exercem), as provas, os trabalhos, resenhas, resumos, leituras, monografias que precisamos fazer para cumprir com as responsabilidades acadêmicas. Ufa! É tanta coisa que muitos acabam por desistir.
Durante os quatro anos de seminário passamos por algumas fases e desafios que precisam ser superados. Vejamos algumas delas:
  • 1º ano: é o ano da euforia, da busca por atender a um chamado do Senhor. E como resultado você “Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade.” (2Tm 2.15).
  • 2º ano: passa-se toda aquela euforia e adaptação a vida de seminarista que você assumiu e então descobre que “Não fostes vós que me escolheste, mas fui eu que vos escolhi, e vos designei para que vades e deis fruto. E o vosso fruto permaneça...” (Jo 15.16).
  • 3º ano: você já está quase na reta final, muitos desistiram pelo caminho. Contudo, os que permaneceram podem dizer como o apóstolo Paulo: “Irmãos, não julgo que o haja alcançado. Mas uma coisa faço, e é que, esquecendo-me das coisas que para trás ficam, e avançando para as que estão diante de mim, prossigo para o alvo, pelo prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus.” (Fl 3.13.14).
  • 4º ano: Poxa! Finalmente você chegou até aqui. Parece que o tempo passou tão rápido. Falta pouco, mais alguns meses e você estará se formando. Quando finalmente foi o dia de pegar o “canudo” você poderá dizer: “Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé.” (2Tm 4.7)
Como se pode ver a vida de um seminarista é cheia de lutas e desafios. Alguns chegam ao final exausto, mas felizes. Felizes por completarem a obra e prosseguir rumo à maturidade e ao ministério. Quanto aqueles que não conseguiram, talvez possam dizer: “Ainda não é chegada a minha hora.” No entanto, quero incentivá-los a não desistir, a ir em busca de seu sonho, do seu chamado, do seu ministério.
“Portanto, meus amados irmãos, sede firmes e constantes, sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que, no Senhor, o nosso trabalho não é vão.” (1 Co 15.58)

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