Atualmente, cristãos em
sociedades livres são odiados por muitos, por causa de sua fé em Jesus – embora
seja moda encontrar Jesus em forma de joia usada no pescoço, filmes, música e,
até mesmo, tatuagens. Assim como existem ataques contra nossa fé em Jesus, há
também investidas contra a Bíblia, a igreja e a sua missão. O evangelho é tanto
um convite às bênçãos de Deus como um desafio para submeter completamente nossa
vontade a vontade de Deus. Jesus, em seu chamado aos discípulos em Lucas 9.23,
apresenta o desafio: “Jesus dizia a todos: ‘Se alguém quiser acompanhar-me, negue-se a
si mesmo, tome diariamente a sua cruz e siga-me’”. Quando uma pessoa se
compromete com outra, um relacionamento se estabelece entre ambas. Neste
momento, deve haver provas de que houve um comprometimento. No nosso texto de
Lucas, observamos duas frases que refletem este aspecto do compromisso
“negue-se a si mesmo” e “tome diariamente a sua cruz”. Negarmos a nós mesmos não
é abrir mão de alguma coisa. É, em vez disso, uma negação completa e total.
Isso contrasta diretamente com o estilo de vida que busca o melhor para si. A
natureza pecaminosa básica, tanto comunista, capitalista ou revolucionária, é a
mesma. Ela promove o “eu” à custa de outros. Jesus diz que seus seguidores
serão conhecidos como aqueles que negam a si mesmos. A segunda parte do
compromisso é ainda mais extremista do que se negar a si mesmo: “Tomar a cruz”.
Quando você se compromete a seguir Jesus, você se nega e fica disposto a ser
executado! Apenas assumimos esse compromisso quando entendemos que a vida
presente, de qualquer modo, termina na morte, e aquele que nos prometeu perdão
e vida eterna pode cumprir sua promessa. A Bíblia claramente explica como os cristãos
devem agir quando são perseguidos. Nossos irmãos que atualmente “permanecem
firme através da tempestade” nos oferecem encorajamento específico. Eles dizem:
1. NÃO FIQUE SURPRESO (1Pe 4.12-14): As
Escrituras têm muito a dizer sobre nossas atitudes e como devemos reagir quando
formos testados, provados e perseguidos. Não devemos estar surpresos por
sofrermos. O sofrimento deve ser compartilhado com uma consciência que não
interfira no plano de Deus para nós (Jo 15.18-16.4; 2Tm 3.12; 1Jo 3.13);
2. REGOZIJE-SE (Mt 5.11-12): Quando nos
alegramos, nossa fé cresce e nossos temores se tornam menores. Uma das
promessas de Deus mais confortantes é “sabemos que todas as coisas cooperam
para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu
propósito” (Rm 8.28);
3. ORE COM GRATIDÃO (Fp 4.6): neste texto
somos exortados a não andarmos ansiosos. Ao contrário, devemos agir com atitude
de gratidão porque Deus tem um propósito para nós e nos supre com o poder da
ressurreição. O versículo seguinte expressa os resultados de um coração grato:
“E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará os vossos corações e
as vossas mentes em Cristo Jesus” (v. 7);
4.
CONFIE
EM DEUS (1Pe 4.19): A palavra “confiar” é um termo bancário que se refere a
depositar ou dar alguma coisa para ser mantida em lugar seguro. É muito mais
fácil enfrentar o sofrimento se tivermos proposto em nosso coração entregar
tudo ao Senhor. Se tivermos uma atitude de submissão, obediência e serviço
sacrificial, não seremos vencidos nas provações e perseguições que ele possa
permitir.
Como se
pode ver se aplicarmos estes princípios iremos ficar firmes em meio às
tempestades.
Pr. Fernando Maciel (extraído e adaptado)