Jesus fala pela segunda vez, no Sermão da
Montanha sobre a oração. A primeira vez falou sobre o Pai, que deve ser achado
em secreto, que recompensa abertamente e nos deu o modelo de oração (Mateus
6.5). Agora Ele quer nos ensinar o que em toda Escritura é considerada a
principal questão em oração: a garantia de que a oração será ouvida e respondida.
Não podemos deixar de perceber que Ele quer imprimir de modo profundo em nossas
mentes uma única verdade: que podemos e devemos com muita confiança esperar uma
resposta para a nossa oração. Depois da revelação do amor do Pai não há, no
curso todo, lição mais importante do que esta: todo aquele que pede recebe. Jesus quer realmente que tenhamos absoluta
certeza de que pedir, buscar e bater nunca é em vão: receber uma resposta,
achar Deus, o coração aberto e a casa do Pai são frutos garantidos da oração.
Desenvolver um relacionamento com Deus é imprescindível para desfrutar da
certeza da resposta naquilo que buscamos em oração. (veja: Jo 14.21,23; 1Jo
5.12-15).
O fato de o Senhor achar necessário
repetir essa verdade de tantas formas revela a tremenda importância dessa
lição. Prova que Ele conhece nosso coração, sabe que dúvida e falta de confiança
é algo natural para nós e sabe como facilmente temos a tendência de pensar
sobre a oração como um trabalho religioso sem uma resposta. A oração com
confiança, que se agarra à promessa, é algo espiritual, muito difícil para o
discípulo indeciso. Portanto, bem no início de Sua instrução àqueles que vão aprender
a orar, procura fixar essa verdade bem no íntimo de seus corações: a oração
vale muito; pedi e dar-se-vos-á; todo o que pede recebe. Essa é a lei permanente
e eterna do reino: se você pedir e não receber, é porque deve haver algo errado
ou faltando na oração. Persevere; deixe a palavra e o Espírito ensiná-lo a orar
corretamente, mas não deixe que a confiança que Ele busca despertar se vá. A
prova de que oramos corretamente é a resposta à oração. Se pedirmos e não
recebemos, é porque não aprendemos a pedir corretamente. Que tenhamos cuidado
para não enfraquecer a Palavra com nossa sabedoria humana. Quando Ele nos fala
coisas celestiais, creiamos n'Ele. Sua Palavra explicará a si mesma àquele que
crê nela totalmente. Se surgirem perguntas e dificuldades, não procuremos
entendê-las primeiro para depois aceitar a Palavra. Confiemos tudo a Ele, pois
é a vontade dEle que permanece. Nosso trabalho é, antes de tudo, aceitar plenamente
e agarrar Sua promessa.
A oração consiste
de duas partes ou dois lados: um humano e um divino. O humano é pedir, o divino
é dar. As duas metades que formam o inteiro. É como se Ele nos dissesse que nós
não podemos ficar sem uma resposta, porque esta é a vontade de Deus: toda
petição feita com fé obtém resposta. Se a resposta não vem, não devemos nos
sentar à mesa que se chama resignação e supor que não é a vontade de Deus dar
uma resposta. Não. Deve haver algo na oração que não está de acordo com o desejo
de Deus. Nós temos de buscar graça para orar para que a resposta venha. É bem
mais fácil para a carne resignar-se sem a resposta do que se render para ser
examinada e purificada pelo Espírito, até que aprenda a orar a oração da fé (Tg
5.16c). Deus busca diariamente relacionamento com Seus filhos ouvindo e
atendendo suas petições. Ele deseja que eu vá a Ele dia após dia com pedidos
definidos; Ele deseja dia após dia relacionar-se conosco. A oração do homem na
Terra e a resposta de Deus no céu se complementam. Confiemos em Jesus para nos
ensinar a orar dessa maneira, para que a resposta possa vir.
Pr. Fernando Maciel (extraído e adaptado)
Jesus fala pela segunda vez, no Sermão da
Montanha sobre a oração. A primeira vez falou sobre o Pai, que deve ser achado
em secreto, que recompensa abertamente e nos deu o modelo de oração (Mateus
6.5). Agora Ele quer nos ensinar o que em toda Escritura é considerada a
principal questão em oração: a garantia de que a oração será ouvida e respondida.
Não podemos deixar de perceber que Ele quer imprimir de modo profundo em nossas
mentes uma única verdade: que podemos e devemos com muita confiança esperar uma
resposta para a nossa oração. Depois da revelação do amor do Pai não há, no
curso todo, lição mais importante do que esta: todo aquele que pede recebe. Jesus quer realmente que tenhamos absoluta
certeza de que pedir, buscar e bater nunca é em vão: receber uma resposta,
achar Deus, o coração aberto e a casa do Pai são frutos garantidos da oração.
Desenvolver um relacionamento com Deus é imprescindível para desfrutar da
certeza da resposta naquilo que buscamos em oração. (veja: Jo 14.21,23; 1Jo
5.12-15).
O fato de o Senhor achar necessário
repetir essa verdade de tantas formas revela a tremenda importância dessa
lição. Prova que Ele conhece nosso coração, sabe que dúvida e falta de confiança
é algo natural para nós e sabe como facilmente temos a tendência de pensar
sobre a oração como um trabalho religioso sem uma resposta. A oração com
confiança, que se agarra à promessa, é algo espiritual, muito difícil para o
discípulo indeciso. Portanto, bem no início de Sua instrução àqueles que vão aprender
a orar, procura fixar essa verdade bem no íntimo de seus corações: a oração
vale muito; pedi e dar-se-vos-á; todo o que pede recebe. Essa é a lei permanente
e eterna do reino: se você pedir e não receber, é porque deve haver algo errado
ou faltando na oração. Persevere; deixe a palavra e o Espírito ensiná-lo a orar
corretamente, mas não deixe que a confiança que Ele busca despertar se vá. A
prova de que oramos corretamente é a resposta à oração. Se pedirmos e não
recebemos, é porque não aprendemos a pedir corretamente. Que tenhamos cuidado
para não enfraquecer a Palavra com nossa sabedoria humana. Quando Ele nos fala
coisas celestiais, creiamos n'Ele. Sua Palavra explicará a si mesma àquele que
crê nela totalmente. Se surgirem perguntas e dificuldades, não procuremos
entendê-las primeiro para depois aceitar a Palavra. Confiemos tudo a Ele, pois
é a vontade dEle que permanece. Nosso trabalho é, antes de tudo, aceitar plenamente
e agarrar Sua promessa.
A oração consiste
de duas partes ou dois lados: um humano e um divino. O humano é pedir, o divino
é dar. As duas metades que formam o inteiro. É como se Ele nos dissesse que nós
não podemos ficar sem uma resposta, porque esta é a vontade de Deus: toda
petição feita com fé obtém resposta. Se a resposta não vem, não devemos nos
sentar à mesa que se chama resignação e supor que não é a vontade de Deus dar
uma resposta. Não. Deve haver algo na oração que não está de acordo com o desejo
de Deus. Nós temos de buscar graça para orar para que a resposta venha. É bem
mais fácil para a carne resignar-se sem a resposta do que se render para ser
examinada e purificada pelo Espírito, até que aprenda a orar a oração da fé (Tg
5.16c). Deus busca diariamente relacionamento com Seus filhos ouvindo e
atendendo suas petições. Ele deseja que eu vá a Ele dia após dia com pedidos
definidos; Ele deseja dia após dia relacionar-se conosco. A oração do homem na
Terra e a resposta de Deus no céu se complementam. Confiemos em Jesus para nos
ensinar a orar dessa maneira, para que a resposta possa vir.
Pr. Fernando Maciel (extraído e adaptado)
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