Para
eliminar todas as dúvidas e nos mostrar como é firme o fundamento de Sua
promessa de que Deus responde às orações, Jesus apela para algo que todos veem
e experimentam na Terra. O fato de que, somos todos filhos e sabemos o que
esperar de nossos pais. Somos pais, ou constantemente os vemos; e em todo lugar
consideramos isso a coisa mais natural que pode haver: que um pai ouça seu
filho. Jesus nos leva a perceber que como Deus é muito maior do que o homem
pecador, então deve ser muito maior nossa convicção de que Ele atenderá, com
certeza mais do que qualquer pai terreno, nossas petições de filho. Como Deus é
muito maior do que o homem, então é muito mais certo que a oração será ouvida
pelo Pai no céu do que por um pai na terra. O Senhor quer nos lembrar de que a
oração de um filho deve sua influência totalmente ao relacionamento
estabelecido com seu pai. E essa influência só pode ser exercida se o filho
estiver realmente vivendo esse relacionamento, em casa, em amor, no serviço do
Pai. O poder da promessa "pedi, e dar-se-vos-á" se baseia no
relacionamento amoroso entre nós como filhos e o Pai no céu; quando vivemos e
caminhamos nesse relacionamento, a oração da fé tem como resultado natural sua
resposta (1Jo 5.12-14).
As
Escrituras dizem: "Pois todos os que são guiados pelo Espírito de Deus são
filhos de Deus". O privilégio do filho de pedir tudo é inseparável da vida
do filho sob a liderança do Espírito. Aquele que se submete à liderança do
Espírito em sua vida também será guiado por Ele em suas orações (Rm 8.26-27). E
ele achará que o dar do Pai é a resposta divina para o viver do filho. Para
perceber o que é esse viver como filho, no qual o pedir e o crer do filho está
fundamentado, temos somente de notar o que nosso Senhor ensina no Sermão da
Montanha sobre o Pai e Seus filhos. Nele as promessas de oração estão contidas
nos preceitos da vida; os dois são inseparáveis. Eles formam um todo; e Ele
somente pode confiar o cumprimento da promessa àquele que também aceita tudo o
que o Senhor relacionou com ela. A resposta da oração está vinculada ao fato de
se viver em obediência ao Pai como um filho deve fazer. São esses os filhos do
Pai, e essa é a vida em amor e em serviço do Pai. É nessa vida de filho que
orações respondidas são certas e abundantes (Jo 14.21; 16.23-24,26-27). O
Senhor não exige de nós um cumprimento perfeito da lei, mas exige somente uma
entrega de todo coração, como de uma criança disposta a viver como filho com
Ele em obediência e verdade. Nada mais. Mas também nada menos. O Pai deve ter o
coração por inteiro. Quando isso acontece, e Ele vê o filho com objetivo
honesto e vontade firme de buscar em tudo ser e viver como um filho, então
nossa oração será para Ele como a oração de um filho.
O
segredo da oração eficaz é: ter o coração cheio do amor paternal de Deus.
"Aba, Pai!" "Pai nosso, que estás nos céus". Quem pode
dizer isso tem a chave para toda oração. É
somente nossa distância do Pai que impede a resposta da oração. Por isso,
aproximemo-nos com a ousadia que Jesus nos concedeu pelo sangue que foi
derramado na cruz, na certeza de uma resposta baseada na Paternalidade infinita
de Deus (Hb 10.19-23).
Aba Pai!!!
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