quinta-feira, 29 de março de 2018

A Paternalidade infinita de Deus (Mateus Mt 7.9-11)

Para eliminar todas as dúvidas e nos mostrar como é firme o fundamento de Sua promessa de que Deus responde às orações, Jesus apela para algo que todos veem e experimentam na Terra. O fato de que, somos todos filhos e sabemos o que esperar de nossos pais. Somos pais, ou constantemente os vemos; e em todo lugar consideramos isso a coisa mais natural que pode haver: que um pai ouça seu filho. Jesus nos leva a perceber que como Deus é muito maior do que o homem pecador, então deve ser muito maior nossa convicção de que Ele atenderá, com certeza mais do que qualquer pai terreno, nossas petições de filho. Como Deus é muito maior do que o homem, então é muito mais certo que a oração será ouvida pelo Pai no céu do que por um pai na terra. O Senhor quer nos lembrar de que a oração de um filho deve sua influência totalmente ao relacionamento estabelecido com seu pai. E essa influência só pode ser exercida se o filho estiver realmente vivendo esse relacionamento, em casa, em amor, no serviço do Pai. O poder da promessa "pedi, e dar-se-vos-á" se baseia no relacionamento amoroso entre nós como filhos e o Pai no céu; quando vivemos e caminhamos nesse relacionamento, a oração da fé tem como resultado natural sua resposta (1Jo 5.12-14).
As Escrituras dizem: "Pois todos os que são guiados pelo Espírito de Deus são filhos de Deus". O privilégio do filho de pedir tudo é inseparável da vida do filho sob a liderança do Espírito. Aquele que se submete à liderança do Espírito em sua vida também será guiado por Ele em suas orações (Rm 8.26-27). E ele achará que o dar do Pai é a resposta divina para o viver do filho. Para perceber o que é esse viver como filho, no qual o pedir e o crer do filho está fundamentado, temos somente de notar o que nosso Senhor ensina no Sermão da Montanha sobre o Pai e Seus filhos. Nele as promessas de oração estão contidas nos preceitos da vida; os dois são inseparáveis. Eles formam um todo; e Ele somente pode confiar o cumprimento da promessa àquele que também aceita tudo o que o Senhor relacionou com ela. A resposta da oração está vinculada ao fato de se viver em obediência ao Pai como um filho deve fazer. São esses os filhos do Pai, e essa é a vida em amor e em serviço do Pai. É nessa vida de filho que orações respondidas são certas e abundantes (Jo 14.21; 16.23-24,26-27). O Senhor não exige de nós um cumprimento perfeito da lei, mas exige somente uma entrega de todo coração, como de uma criança disposta a viver como filho com Ele em obediência e verdade. Nada mais. Mas também nada menos. O Pai deve ter o coração por inteiro. Quando isso acontece, e Ele vê o filho com objetivo honesto e vontade firme de buscar em tudo ser e viver como um filho, então nossa oração será para Ele como a oração de um filho.
O segredo da oração eficaz é: ter o coração cheio do amor paternal de Deus. "Aba, Pai!" "Pai nosso, que estás nos céus". Quem pode dizer isso tem a chave para toda oração. É somente nossa distância do Pai que impede a resposta da oração. Por isso, aproximemo-nos com a ousadia que Jesus nos concedeu pelo sangue que foi derramado na cruz, na certeza de uma resposta baseada na Paternalidade infinita de Deus (Hb 10.19-23).


Aba Pai!!!

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