terça-feira, 14 de abril de 2020

Liberto de quê? - Romanos 6.23

Refletindo sobre a Páscoa até agora falamos sobre a nossa necessidade de ter um relacionamento com Deus e que isto nos foi concedido por meio do sacrifício de Jesus que pagou o preço do resgate para nos dar a liberdade. A pergunta é: libertar de quê? Afinal o que no prende, o que nos torna escravo?
Jesus pagou com seu sangue na cruz o preço do resgate para nos libertar(Jo 19.30). Quando pecamos carregamos o sentimento de que transgredimos a Lei estabelecida por Deus. Quer nos sintamos culpados ou não, somos todos culpados diante de Deus porque violamos sua Palavra em pensamentos, palavras e ações (Rm 3.10-12,23).
Da mesma forma, quando alguém comete um crime, há uma penalidade a ser paga, assim é quando transgredimos a Lei de Deus, há uma penalidade a ser paga - o salário do pecado é a morte (Rm 5.12; 6.23). O resultado das coisas que fazemos de errado é a morte espiritual, isto é, ser afastado de Deus eternamente. Todos nós merecemos sofrer certa penalidade, a Bíblia diz que todos pecaram e carecem da glória de Deus, não há um justo, nenhum sequer.
Na cruz, Jesus sofreu a penalidade em nosso lugar para que pudéssemos ser totalmente perdoados e nossa culpa fosse removida. Jesus disse que aquele que comete pecado é escravo do pecado (Jo 8.34). Foi para isso que ele morreu, para nos libertar dessa escravidão. Na cruz, o poder do pecado foi quebrado. Embora ainda possamos cair de vez em quando, pois apesar de não estarmos sujeitos ao poder do pecado, não estamos livres da sua influência (Rm 6.4-14). Mas, o poder foi quebrado quando Jesus nos libertou - Se pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres (Jo 8.36).
Livres do medo - não precisamos mais temer a morte, pois ela não é o fim para aqueles que Jesus libertou, pelo contrário, ela é a passagem de entrada para o céu , onde estaremos livres das presença do pecado (Hb 2.14-15). Jesus nos libertou do medo da morte e de todos os medos, pois agora, temos não apenas a garantia da vida, mas a certeza de sua constante presença em nossas vidas (Mt 28.20; Hb 13.5b).

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